sábado, 17 de março de 2012

O Beijo que não me quer proteger

O Beijo que não me quer proteger
 

Amor estranho como as nuvens que não prestam para
nada, se dissolvem, se esfacelam,
porque não têm um braço
para se apoiarem no pescoço de quem as
esfacelou...
Para onde vão as nuvens
que não podem formar chuvas,
nem nos refrescar do calor do Sol?
O Beijo veio de um homem
que ama outro homem...
E o Horizonte do Mundo
fez um Teto para proteger o Beijo
porque o Mundo precisa do
Horizonte de Proteção
e não vai me amparar sob o Teto Protetor,
me deixando Viver em Fuga de Mim Mesma
porque nem Eu poderei me Vencer
                                                           clarisse
 

segunda-feira, 12 de março de 2012

O menino

O menino

              O Menino nos degraus do Templo
 
O trabalho das baiaderas, as Devadases, era grande e estafante,
ainda mais sob o calor do Sul da India.
Nadaja levava seu irmão caçula para o Templo, afim de dar um
descanso à mãe, atribulada com os tecidos nos teares e a con-
fecção de cestos de palha.
No Templo, a limpeza dos altares e as aulas dos mestres de Dança
e Hinduismo - o Templo era do deus Murunga, um filho do deus
Shiva com sua esposa Parvate, e Murunga era conhecido como
aquele que montava o pavão, para seus trabalhos de contenção de
epidemia de doenças e invasões de povos vizinhos mais pobres.
E Essa Existencia na India, se fazia com o trabalho das baiaderas
que como esposas do deus do Templo, também se consideravam
semi-deusas de uma corte semi-divina para o intercalo eterno da
Vida no Planeta Terra.
Nadaja fazia o irmão caçula sentar-se no primeiro degrau do Templo,
para lhe facilitar o trabalho no Templo e ao mesmo tempo vigiar o
menino.
O templo ainda existe... e como existe!
Cansada pela procura do Templo, ela, a devadase, brasileira,
moradora na Zona Sul do Rio de Janeiro, Ipanema, Rua Visconde
de Pirajá, 206, hoje um Edificio de Apartamentos, entrou no Templo
Thiruparacundram, decepcionada em sua procura, quando, de re-
pente, as paredes do Templo falaram com ela, a Devadase, que
então, chorou... como nunca em sua triste Vida, com a Dedicação
Eterna ao deus Shiva, católica, feito Primeira Comunhão Igreja de
Nossa Senhora da Paz,..
Ha 200 anos, um dia, a Devadase, sentou o irmão caçula no primeiro
degrau do Templo - soubesse ela que era a ultima vez, pois naquele
dia, o amante cortaria com uma faca afiada sua graganta, num acesso
de ciumes... pois era preferivel ve-la morta que perde-la supostamente
para outro homem...
Os Sinos da Igreja da Paz... a descrença dos cariocas que a desafiavam
de se lembrar de Uma Vida no Sul da India... e quanto sofrimento ela
padeceu,,, muitas vezes, quase a loucura, ela suportou um desafio da
Vida diante de um País inteiro... o Brasil...  mas um pequeno Templo
 no Sul da India levou-a a desafiar as Religiões criadas pelos homens...
Foi pela Internet que Nadaja localizou seu irmão de quatro anos que
ficara em Madurai e também foi numa Seção Espirita Kardecista, numa
bela e rica mansão em Copacabana, que a alma do amante ciumento
através dos mediuns videntes e auditivos, deu-lhe oportunidade de ele
             vir pedir Perdão... ela lhe perdoou sim,
             não podia manda-lo ... à m....
 Sim eu sou Clarisse de Oliveira, neta de Clarisse Lage Indio do Brazil,
 que não teve filhos e adotou a afilhada Ruth Indio do Brazil, ja morta,
 criança filha de um chinês e uma brasileira, única herdeira de Arthur
 Indio do Brazil e Clarisse - eu me assino somente com o nome do meu
 pai, Oliveira, e nascí no dia 7 de outubro, coincidentemente, o dia 7,
 de outubro, dia da morte por assassinato de Clarisse Indio do Brazil,
                          - 7 de outubro 1920 -
                     - estranho, não, as duas Clarisses
                        morreram assassinadas...
                                              
 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Poema gravado em tampa de prata de um tinteiro - familia Indio do Brazil.

Poema gravado em tampa de prata de um tinteiro - familia Indio do Brazil.

Olha Coração adorado
A quoi bom de serments?                Para que juramentos
                                                         Minha prova está em mim mesma
Ma preuve est  en moi même           Para saber se eu minto
Pour savoir se je mens                     Quando eu te digo que te amo
                                                          Faça como deves
Quand je te dis que je t ´aime.           E como eu mereço.
Fais donc ce que tu dois                    Minha vida está em teus dedos
Et ce que je merite.                            Como uma margarida
Ma vie est dans tes doits                    Petalas coração e tudo
Comme une marguerite                      Esfolha-a tu mesmo
Petales coeur et tout                           E quando tu chegares ao fim
Effeuielles-la, toi même                       Tu verás se eu te amo
Et quand tu serás au bout                                                   Richepin
Tu verras se je t´aime.
                         Richepin
Depois me diz se não te gosta  
                  tua Clarisse
Oui, je t`aimais, je t´aime, et je t´aimerais           Sim, eu te amei, eu te amo, e te amarei
au dela de la Vie, car l´amour est dans l´âme     Além da Vida, pois o amor está na alma
et l ´âme ne meurt pas,                                                              e a Alma não morre
                                               Lamartine                                    .           Lamartine
                                                                                                            

segunda-feira, 5 de março de 2012

MUITAS FLORES PARA A POETISA CLARISSE

MUITAS FLORES PARA A POETISA CLARISSE
                                                O LOUVOR
                              EM TEUS BRAÇOS EU ME VI CRIANÇA
                             NO ACONCHEGO DOS TEUS SEIOS
                            ASCENDI PARA O AMOR SUPREMO
                            PROTEGIDO PELA TUA ALMA
                           HOJE, AJOELHO-ME AOS TEUS PÉS
                          CLAMANDO TUAS BÊNÇÃOS
                          EM TEUS PENSAMENTOS SEMPRE ESTAREI
                          NA PLENITUDE DO SER DIVINO QUE TU ÉS
                 
                                 jorge fernando  02OUT10