sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Cavalo na Catedral

O Cavalo na Catedral

Na Praça calçada de pedras,
Ergue-se a Catedral

A volta,
Casas de negócios
Ferreiros,
Vendedores de cereais
Cutelaria

O grande sino
da Magnifica Igreja
badalou as 12 horas do meio do dia
E os cavaleiros cabisbaixos,
sobre as celas de prata e couro
entraram na Igreja

Entre os cavalos,
ia Alado,
o magnifico baio de crina
e calda cor de ouro

Resfolegava e sacudia
a cabeça para o peito,
retesado o focinho
pelo cabresto
nas mãos enluvadas
do dono

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Depois da missa,
a Solidão

Levando o cavaleiro
montado em seu dorso,
por estradas entre vales
e bosques
o fragor das batalhas
em lembrança em seu cérebro
e diante de seus olhos
que olhavam para baixo,
para o chão de terra
que estando ao contrario do Céu,
representava Solidão -
nada mais que solidão
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Silencio em volta da
Fogueira que aquecia e assava
as carnes.
Seu dono estremecia em desterro

No alto, no céu de outono,
brilhou a Lua Cheia
Magnifica
tão Magnifica em Luz
como a Catedral,
visita da Alma de Jeanne D´Arc
à Vida que fluia
do corpo do animal de batalha
que morria
sobre a palha de um estábulo

A Casa de Visconde de Pirajá, 206‏

 

A Casa de Visconde de Pirajá, 206‏
Minha Alma ainda no Espaço, de vez em quando, descia à Terra, para caminhar pela casa grande de Voluntários da Pátria.
Alguém, sem muito talento, tocava piano, numa composição fácil de tocar...  as notas se misturavam aos gritos dos marrecos de Pequim, os guinchos dos pequenos macacos, os trinados
dos pássaros nos grandes viveiros...
Minha Alma percorria a casa inteira...  tudo ali eram Almas e Corpos... e lembrança com saudade...
Numa sala mobilhada à francesa, no meio de uma moldura em madeira branca da Europa dourada,  estava um quadro protegido por vidro, pois em seu papel para aquarela,  fora retratada a Rainha Maria Antonieta de França, trabalho de arte em pastel, que é feito com pó colorido, suavemente, e muito dificil de fazer, com o dedo sobre o papel-tela...vai colocando a
figura que está em sua imaginação... ali, naquele quadro emoldurado e envidraçado, se assemelhando à aquarela, estava o rosto da Rainha Maria Antonieta sem a cabeleira ornamental.    Desde criança, eu ouvia: - É Maria Antonieta, sem a cabeleira...
A vida trágica dessa rainha me parecia tão pesada de sofrimento, que jamais tive coragem de ver o filme  que reconstituia sua terrivel passagem pela Terra...
Quando eu me sentava no sofá forrado com Aubusson de seda, para ouvir meu pai tocar Chopin e Liszt, ficava de frente para o quadro de Maria Antonieta e a fitava com a imaginação
acompanhada pela música...
Depois eu subia pela escada de madeira, para o segundo andar da casa.... a música ia morrendo, o bonde passava na rua com seu trepidar de ferros e os toques de campainha dos que
iam saltar logo adiante....  meu pai, funcionario do Banco do Brasil, dormia cedo, e era dos relatos de minha mãe, da grande casa em que fora criada na rua Voluntários da Pátria, que
minha imaginação escorava meus sonhos...
           Nunca esqueci o retrato de Maria Antonieta e se alguém souber onde ele está, eu gostaria de saber...
                                                                                                                                             clarisse

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A Essencia de Cada Um no Universo

A Essencia de Cada Um no Universo
O Universo tem Sua Essencia que é Uma Grande Flor cujo perfume impregna Cada Humano de acordo com Sua Sensibilidade.
A Sensibilidade de Cada Humano é uma Corda da Gigantesca Harpa que Ressoa e não depende do Universo Criado.
Toda Matéria, como o Universo Criado independe D `Ele, o Universo Mesmo.
O "Espirito" em Seu Misterio, retém a Luz que guarda em Si a Revelação Divina.
"Revelação", pode querer dizer "Esclarecimento" - e o Espirito "É" e Transforma sem dar Conhecimento do Era Antes da Transformação e do Que É Depois da Transformação.
O Latejar do Universo, pode equivaler ao Pulsar do Coração e ao Ritmo da Circulação do
Sangue nas Veias do Humano - assim, na Sua Fragilidade, o Humano tem a Mesma Potencia que a Chave do Universo - e não quero me referir ao Humano Somente, mas sim, à Seiva dos
Vegetais e à Circulação da Linfa e do Sangue dos Animais... e até à Contextura das Águas.
O Humano é um Mago em Potencial e em vez de Se Interrogar, perde Tempo, o Tempo que não é Marcação do Humano, mas Independe de Si Mesmo, o Tempo. 
                                                                                                                          clarisse

terça-feira, 24 de julho de 2012

Alma em Liberdade‏

  • Alma em Liberdade‏

 
Fora de nosso corpo, qual é a Liberdade?
E qual é o sentimento de liberdade que experimenta nossa Alma?
A Alma não pode entrar nas camadas mais sutís que o Espirito pode sentir.
A Evolução Espiritual e Anímica está dependente da Atmosfera além do Oxigenio, do qual a Alma e o Espirito não dependem mais...
O contato conosco, em que a Alma depende do corpo carnal, e do que a    Alma contata através do corpo humano e dos Sentidos dos quais vive    para construir um carater Espiritual, que a carne não dá ensejo, mas    a experiencia humana  pode ajudar,  para libertar a Alma da Dependencia
    Humana, que a faz depender  das Satisfações carnais que, alguns    humanos cultivam para satisfazer o equilibrio terrestre da Alma em prazer    que a ajude a Viver com menos sofrimento.
    O Espirito tenta cultivar satisfações que não o deixem ficar dependente    do carater humano    O Espirito tem consciencia da Liberdade, do que "Ele" pode penetrar    no Aspecto da Libertação do Jugo da Carne, descobrindo cada vez mais
    Aspectos de Liberdade e Renovação Espiritual que trará a Noção da    Divindade e das Instruções que a Divindade pode nos trazer para    Elevação até a Descoberta da Sinceridade Angélica que os Guias    Superiores trazem para a Libertação do Sofrimento do Humano.
    São Dois Oceanos: o Humano e o Oceano Espiritual... depende em qual    deles, o "humano" desejará querer aprender a Nadar...
                                                                                                        clarisse

domingo, 22 de julho de 2012

Areia do Egito

Areia do Egito


O vento do Deserto, renova a Areia constantemente.
Em nós, dentro de nosso coração, as cavidades dos Ventriculos e Auriculas, se refazem com o Vento.
Nossa Alma, tem um pouco dela em todos os lugares onde ja vivemos na Terra, mas tem "um só lugar" que é "nossa propria personalidade" que abriga o dôce mel espiritual que as abelhas da Colméia Divina construiram na arvore de nosso Espirito Eterno.
O Planeta Terra se move em seus movimentos de rotação e translação  e nossa Alma está presa à esses movimentos pelas recordações do que viveu na contagem dos Anos que se somaram das Vidas em muitos paises.
O Vento do Deserto só nos traz Saudade...  foi assim quando o enfrentei
na visita que fiz ao tumulo do Faraó Tutancamon... e o vento não conseguiu
secar minhas lágrimas...  e agora o céu limpido de verão sobre as Vargens
do Rio de Janeiro se desdobra formando no Espaço um Eco enclausurado
para minha ansiedade do envolvimento com as diversas dádivas que o
Espirito dispersa na memoria de minha Alma como conforto espiritual dos
Arcanjos encarregados das Ações de Deus.no meu Espirito Eterno.
                                                                                                          Clarisse

domingo, 15 de julho de 2012

Lembranças das Encarnações Passadas

Lembranças das Encarnações Passadas
 

E os Espiritos Condutores, me levavam pelo Espaço para a
nova Reencarnação...
Sim, eu estava encolhida, porque, ja tinham me avisado: -
- Vais sofrer muito nessa nova Vida...
Desde pequena, ainda muito criança, eu abria livros que tinham
pertencido a um dos meus avôs e parava sobre as páginas
abertas, as páginas que mostravam ruinas de lugares antigos...
E os novos pais me diziam:
- Você gosta muito de figuras de lugares antigos... isso não é
normal...
 
E foi assim que começaram os sofrimentos...
Eu não esquecera dos lugares onde vivera... tinha até muitas
saudades...
 
Após a morte de meus pais, empreguei a herança em viagens...
Das vidas anteriores, só reconheci "Marlene", de quem gostava
muito e por isso mesmo, cortei os laços de amizade, para que
não atrapalhasse a vida dela com os meus sofrimentos...
Eu poderia ter casado, mas meus relacionamentos eram super-
ficiais e os namorados não entendiam nada... como não tinha
assuntos em comum com os pretendentes e no intimo tinha
certeza de que eram minhas propriedades que os atraia,
levava uma Vida sem âncora... 
Nunca chorei tanto em minha Vida, como chorei na tumba de
Tut Ank Amon, no Deserto no Egito...
Mas, as lágrimas mais sentidas foram derramadas quando senti
o Impacto da Identificação com as paredes do Templo em que
servi, em Madurai, Sul da India...  na minha penultima encarnação
ha 200 anos passados...
Hoje, vivo com a Solidão...  essa Imensidão sem muros...  e a
                            Saudade sem consolo
                        a espera dessas palavras:  - Vamos!
                         - tem muita gente te esperando!
                                            Clarisse
 
 
 

sábado, 14 de julho de 2012

As Camadas do Ser

As Camadas do Ser
 

Existem Pontos em nosso Duplo Espirito, que não se integram no Duplo, desde o tronco central dessa massa espiritual.
O tronco central faz parte da Raiz do Ser Animico (da Alma) pois o Eterno Espirito faz parte da Divindade.
Quando, devido à massa no Duplo Espirito, "somos" atingidos nos pontos frágeis que há tempos, nos pertubam por não sabermos identifica-los corretamente, somos envolvidos por esses pontos e rolamos em suas extremidades, como nossos corpos rolam quando as ondas do Mar atingem a areia da praia e nos puxam outra vez para a massa d `água que é o mar.  
O Espirito do Ser Humano, não percebe que pode analisar os ataques em seu Duplo Espirito, a parte mais fraca do Espirito, que está um pouco à parte do Canal Central que rege como Coluna Divina, o Espirito Eterno, responsavel pela Existencia.
A Eternidade é um Eco.
Um Eco de Deus.
A Ciencia Sábia, que identifica os pontos frágeis do Duplo
Espirito, se recolhe em Sua Divindade, analisando os pontos
fracos que atrapalham o desempenho  do Espirito.
O Coração existe, verdadeiramente, e "ele" em sua Sensibilidade
Divina, lateja na Sua Parte Eterna, fazendo parte do Decreto
que autoriza a Existencia da Vida.
                                                                                   clarisse

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Reverso que compõe o Verso

O Reverso que compõe o Verso


Na minha opinião, critério meu, só a Divindade, o Divino, nos salva da matéria e do sofrimento
que a matéria que não tem Eternidade, nos traz.
A Divindade mantém a matéria, para se servir D`Ela, para lapidar o Ser Humano.
A Respiração, mantém o ser vivo, e no entanto é uma golfada delicada de Ar, que vai aos
pulmões e dá volta ao corpo todo, oxigenando as células para que elas, as células mantenham
o corpo que se desgasta no gôzo do Sexo.
O latejar do Gozo do Sexo, é um ramo de flores que se oferece ao parceiro com que gozamos
e que nos trouxe a felicidade dessa transa delicada e que merecia um presente de gratidão
pelo gozo que concedeu.
Eu sou mulher, e naturalmente, contemplo a imagem masculina de Jesus, o Cristo, pendente da Cruz de Madeira, simbolo de nosso Egoismo, simbolo esse que dá ensejo a muita coisa que machuca o Ser humano, sugando-o para as satisfações da carne que mantém a Vida, ce-
gando a Humanidade para o Divino, que traria a Eternidade em Transformação Constante,
mas com o controle do Sofrimento para o humano.
Sidarta, o Buda, divinisou-se a custo dele próprio - todo humano tem a Divindade em Si - é
só desperta-la, livrá-la do entorpecimento humano...
A Divinização transforma... realiza a Sua Verdade e transformando no que é Verdadeiro, tudo
o mais adquire a Sua Verdade, realizando o Humano no que ele Realmente É.
                                                                                                                                         Clarisse
 

terça-feira, 10 de julho de 2012

A Solidão

A Solidão


Não ha pior prisão no mundo que a Solidão.
As Estradas que sempre menciono, são a minha lembrança de Solidão, nas Estradas
do Sul da India.
No meio da caminhada, via que o pedaço de Estrada que ficou, ja percorrido, ainda
tinha pela frente, mais estrada...
Nesta Noite, tive um Sonho assustador... vi, o meu namorado no tempo em que eu
morava na ultima Encarnação, parado, numa Estrada Deserta, com os braços esticados
para mim... como se me chamasse para me aconchegar entre eles, os braços...
Tive sim, vontade de proceder assim: me aconchegar entre os braços dele...
ao mesmo tempo, pressenti que também essa visão poderia indicar a Morte... mas, a
Solidão, para mim, já é a Morte...
Como destruir a Solidão sem me despedir dos deuses que me acolhiam porque dançava
para eles, tocava instrumento de corda e cantava...
Quem entretem os deuses, guarda para eles, os deuses, sua gratidão no Coração para
todas as agruras que mais tarde o Ocidente traria para quem um dia os encantou ...
Os dias vêm e vão numa renovação constante, trazendo a Noite para se chorar a ausencia
do amor que não veio nos embalar em seus braços úmidos das lágrimas vertidas pelo coração.
Seria eu amada como fui uma vez?
A secura da Vida Ocidental nem acreditava que eu me lembrasse da Encarnação passada...
"Quando fechar o Templo, não esqueça uma lamparina acesa para os deuses... os pequenos
lagartos, as aranhas peludas... caem das paredes de pedras e os morcegos guincham no teto
de pedra, negro dos morcegos...
                             A tarde não trará teu amante protegido pela Lua Cheia
                             que ia brilhar entre as Estrelas do Tamil Nadu
                                    - não chore, guarda as lágrimas
                                                     para o Ocidente
                                      a Solidão, será então tua triste companheira
                                                                                                                           clarisse

sábado, 7 de julho de 2012

A PRECE

A Prece Católica, "Ó Maria Concebida
                            sem pecado original..."
nos leva a  meditar que o Universo
tem em seu criterio de Genese, a pureza
de Seres de altíssima Pureza Espiritual.
O Povoamento desses Seres no Planeta
Terra, foi degenerando apesar da vigilancia
de Seres Muito Evoluidos que não puderam
conter a intromissão de invasão de outros
seres ambiciosos da conquista do Planeta.
Um Ser aceitou se sacrificar pelo Planeta,
como os Mestres que tentaram ajudar nessa
empreitada dificil e sutil... por estar entre
diversas modalidades de Ansiedade pela
Pureza Sincera das Almas dos que aqui
povoaram a Terra.
                                 clarisse

Velho Testamento

Velho Testamento

A Barca construida por Noé e seus filhos, poderia servir como
alusão ao Principio do Mundo.
A Barca pode representar a mulher, devido a sua forma de
espécie para abrigo do que deveria surgir como o principio
para a Humanidade - a Barca é um imenso côncavo como
a genitália feminina.
Um começo de povos desconhecidos poderia construir uma
barca, ou Espaço Nave que, atravessando oEspaço Sideral,
traria seres que poderiam povoar as terras do planeta Terra.
Noé e seus filhos são seres misteriosos de que ainda não
temos noticias de vestigios, mas esses seres têm outra
Galaxia como pátria mãe e que um dia trarão - quando che-
gar a hora, a Verdade do Povoamento do Universo.
 
                                                                           Clarisse

Reminiscencias



Reminiscencias:
 
Tudo o que eu desde tenra idade falava em casa, que eu me lembravada minha ultima encarnação na Terra, que fora no Sul da India, lugar jamais mencionado naquela casa, onde só se mencionava o "francês",com a mobilia da casa, na Sala de Música, as cadeiras de "aubisson"de seda e madeira branca da Europa, pintadas de dourado, os quadros, as tapeçarias e bordados do Japão e Europa, a vitrine com a
coleção dos objetos em marfim, enfim, os meus pais esperavam queeu vivesse maravilhada com todas essas coisas... mas, no dia emque decretei: - não como mais carne... sou vegetariana, com o livroBagavad Gita aberto na mesa diante de mim, foi um choque frontal...neles... ainda mais quando eu "decretei": - não corto mais o cabelo..."ele" o cabelo vai crescer... e cair pelas minhas costas...
Enfim, foi um desafio para "eles", vaidosos de uma decoração
europeia e de uma Religião, eu, tinha feito primeira-comunhão num colégio católico e tinha que ir à missa aos Domingos... minha sorte foi ter estudado num colégio católico, mas "regido" por um casal de grande evolução moral e cristã... boníssimos e maravilhosos!
O impacto, foi terrivel... pai e mãe autoritarios e sem nenhuma
cultura oriental, como por exemplo, da India...
Vivi duas Vidas: a da Vida naquela casa e ao mesmo tempo, a
vida no tempo em que estava no Espaço, tentando me adaptar
com os costumes "deles"...
É como se respirássemos Espiritualidade e ao mesmo tempo,
pisássemos o chão daquela Vida, incompativel com a Espiri-
tualidade do Espaço...
Podemos viver assim... o Espaço e a Matéria ao mesmo tempo:
- Um interpenetra no outro... mas nos deixando sem certeza da
Rota que temos de acompanhar sobre a Terra...   isso não
deixou de me desesturar... mas, se procurasse um psiquiatra,
"ele" não poderia me ajudar pois não ia entender nada...
Como me lembro... ah!  Como me lembro... do momento em
que saí do Avião do Sri Lanka, Ilha no Sul da India, o antigo
Ceilão,  e comecei a caminhar em solo da India, para o escri-
torio da Companhia de Aviação, prestar conta com os meus
documentos de brasileira... e a Lilly, minha guia de viagem,
atrás, cantando alto, me veno andar sobre solo indiano: -
- Clarisse na India... Clarisse na India...
Temos as vezes, várias "naturezas"... porque não se esquece
nunca, a Vida da Encarnação Passada...
                                                                           clarisse.
 

terça-feira, 3 de julho de 2012

O RIO NILO

O Rio Nilo, possante, barulhento, corria ao meu lado...
Eu estava no jardim de um hotel no Cairo, lanchando
com uma colega de viagem...
O Nilo ha anos, deslizava sobre as dobras do meu
coração.
O Rio Nilo e Eu, sobreviviamos através da Vida,
correndo, cantando sua canção de Rio, sob o Palio
Triste que é o Céu como a coberta de um cadáver
que jamais será mumificado, pois a morte ainda
trará a Eternidade que é a Saudade Insatisfeita
do latejar de todos os desejos misturados com os
sonhos dos beijos dispersos pelo Vento do Deserto.
O Simum, o vento que não ouve os chamados dos
esquecidos e também como Vento Quente não
zela pela Eternidade do corpo que um dia, só pelo
Um Certo dia, ouvia o chamado para um beijo ser
depositado na beira de um coração murcho pelo
esforço de atração de uma "outra vez", Voce perto
                               de mim.
                                                      clarisse

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O Principio no Ser

O Principio no Ser

Todo Ser, tem o principio e o fim.
Todo Ser nasce com a carne de Deus - por isso o católico reza: "Meu Pai que estáno Céu..."
No Hinduismo, é adorado no Sul da India, o Falus, o órgão sexual masculino.
Podemos dizer, que somos os criadores de nós mesmos -´por isso temos "o mal e o bem"
Não compreendemos ainda como Organizar o Mal e o Bem que pode existir em nós - às vezes por "um principio" que escapa à nós mesmos, não sabemos vigiar o mal que escapa o controle do Bem que é um dos átomos Divinos em Nós.
Cultivar a Divindade é Nossa Relação com Deus.
Jesus, é "Um Organizador" e "Vigilante" pela Obra do Pai, a Origem, por isso Jesus dá dele mesmo o Sacrificio e o Controle das Células do Espirito e da Alma no Ser.
Quando nos identificamos com Deus, nos fundimos com a Luz e passamos a Agir com a Divindade, por isso perdemos a identificação com o Mal - mas, se um resíduo que escapa à Nossa Vigilancia, nos seduz, como a maçã do Pecado no Eden, que fez se perder grande
parte da Humanidade, uma Vida de provação e sacrificio nos espera, para a Reposição da
Ação de Deus em Nós Mesmos.            
                                                                   Clarisse