terça-feira, 3 de julho de 2012

O RIO NILO

O Rio Nilo, possante, barulhento, corria ao meu lado...
Eu estava no jardim de um hotel no Cairo, lanchando
com uma colega de viagem...
O Nilo ha anos, deslizava sobre as dobras do meu
coração.
O Rio Nilo e Eu, sobreviviamos através da Vida,
correndo, cantando sua canção de Rio, sob o Palio
Triste que é o Céu como a coberta de um cadáver
que jamais será mumificado, pois a morte ainda
trará a Eternidade que é a Saudade Insatisfeita
do latejar de todos os desejos misturados com os
sonhos dos beijos dispersos pelo Vento do Deserto.
O Simum, o vento que não ouve os chamados dos
esquecidos e também como Vento Quente não
zela pela Eternidade do corpo que um dia, só pelo
Um Certo dia, ouvia o chamado para um beijo ser
depositado na beira de um coração murcho pelo
esforço de atração de uma "outra vez", Voce perto
                               de mim.
                                                      clarisse

Nenhum comentário:

Postar um comentário